A Transição para a Agroecologia: suas Possibilidades e Obstáculos
Detalhes do evento
Quando
a 16/05/2016 - 17:00
Onde
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De acordo com o “Modelo das interações entre as atividades científicas e os valores” (M-CV), existem relações de reforço mútuo entre a adoção de uma estratégia metodológica e a sustentação de certos valores. No seminário anterior, foram apresentadas as estratégias da pesquisa na agroecologia. Neste seminário, vamos explorar os valores das práticas agroecológicas que têm essas relações mutuamente reforçadoras com as metodologias da pesquisa agroecológica. Para esse fim, vamos discutir – com foco nos valores – as identidades e aspirações de agricultores/agricultoras engajados nas práticas e movimentos da Agroecologia em várias partes do Brasil – questões concretas tais como: Quem participa nessas práticas e movimentos? Onde? Em que condições? Quais os problemas enfrentados? O que é o papel dos movimentos sociais para o avanço da agroecologia? Quais são os seus valores e aspirações, com quais variações? Como eles articulam as suas identidades? O que leva agricultores/agricultoras a adotar a agroecologia como prática agrícola e por que outros não querem adotá-la? Talvez por que careçam das condições para praticá-la? Quais são as perspectivas para o desenvolvimento e expansão da agroecologia no Brasil? Quais seus obstáculos?
Coordenação
Pablo Rubén Mariconda (IEA-USP)
Inscrições
Evento público e gratuito
Programação
Apresentação introdutória: A agroecologia e o modelo das interações entre as atividades científicas e os valores
Hugh Lacey (Pesquisador Visitante CNPq - IEA-USP)
Apresentações temáticas sobre os agentes das práticas e dos movimentos da agroecologia: seus valores e suas aspirações:
Leonardo Melgarejo – Presidente da AGAPAN - Associação Gaucha de Proteção ao Ambiente Natural / Coordenador do GT Agrotóxicos e Transgênicos da ABA (Associação Brasileira de Agroecologia) / professor colaborador do mestrado profissional em agroecossistemas, UFSC.
Marcos Sorrentino – professor livre-docente, coordena o Laboratório de Educação e Política Ambiental no Departamento de Ciências Florestais da ESALQ/USP / assessor especial do Ministro da Educação, para a construção da política ambiental do MEC, 10/2012 a 3/2014.