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Brasil, do Neoconcretismo à Tropicália: Lygia Clark, Hélio Oiticica, Lygia Pape, Ferreira Gullar e José Celso Martinez

por Janaina Abreu Oliveira - publicado 04/10/2019 12:50 - última modificação 25/10/2019 12:04

Detalhes do evento

Quando

de 18/10/2019 - 14:00
a 18/10/2019 - 17:00

Onde

Auditório do IEA - Rua da Praça do Relógio, 109, térreo, Cidade Universitária

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Telefone do Contato

11 3091-1686

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12° encontro da Jornada Relações do Conhecimento entre Arte e Ciência: Gênero, Neocolonialismo e Espaço Sideral

O processo construtivo brasileiro foi um embate incansável de ideias. Uma copiosa fonte de reflexão teórica que terminou por constituir bases conceituais e estéticas muito diferentes, ou mesmo opostas, entre o concretismo e a arte neoconcreta. O neoconcretismo tem um claro fundamento de produção de conhecimento e presença do sujeito, inclusive pela convocação do outro. Enfrentou a crise dos anos 60 com o esgotamento da geometria canônica, através de propostas participativas e no encaminhamento na direção do tropicalismo.

Homenageado: Oswald de Andrade. Existem artistas que são faróis da sociedade, porque lúcidos e indomáveis. Oswald de Andrade é um paradigma que se renova sempre, porque não propunha modelos formais, mas modos de pensamento crítico que se renovam a cada geração. Seu espectro de preocupações incluía a medicina, a antropologia, a eletrônica e outros campos da ciência. Por isso, sua antropofagia pode envolver, sem decalques, o Cinema Novo e a Tropicália, como continua estimulando ações artísticas experimentais para muito além do cânon.

Inscrições

Serão disponibilizadas 40 vagas a interessados em geral (com acesso por ordem de chegada).

Não há necessidade de inscrição para assistir à transmissão on-line

Capacidade do auditório: 120 lugares

Organização

Programação

Palestrantes:

  • Celso Favaretto. A invenção de Hélio Oiticica: entre linhas da modernidade: o construtivismo, Duchamp e o trabalho científico do pai (José Oiticica Filho).

  • Luiz Camillo OsórioExperimentalismo e resistência em Lygia Pape - e o saber arquitetônico vernacular nas favelas.

  • Tania Rivera. Lygia Clark, Pierre Fédida, delírio e objetos relacionais em contexto terapêutico.

 

Sobre a Jornada

A jornada de seminários compõe a disciplina "Relações do Conhecimento entre Arte e Ciência: Gênero, Neocolonialismo e Espaço Sideral", oferecida pela Pró-Reitoria de Pós-Graduação da USP em associação à Cátedra Olavo Setubal de Arte, Cultura e Ciência, uma parceria entre o IEA-USP e o Itaú Cultural.

O programa da disciplina foi formulado pelos dois titulares da Cátedra em 2019: o crítico, curador e historiador de arte Paulo Herkenhoff e a biomédica Helena Nader, professora da Unifesp. A intenção é promover uma discussão profunda sobre as inter-relações arte e ciência ao longo dos tempos, perpassando por aspectos como proeminência cultural de um país sobre outro, questões de gênero, de estilos e formatos.

No total, serão 19 aulas entre os meses de agosto e dezembro, sempre às quintas e sextas-feiras, das 14h às 17h, que irão reunir palestrantes e debatedores de diversas áreas do conhecimento e que são lideranças em suas áreas de atuação. Cada seminário terá um homenageado e abordará um tema específico.

Veja o programa completo (sujeito à alteração).

Evento com transmissão em: http://www.iea.usp.br/aovivo