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Cibercultura no Combate ao Racismo e à Discriminação Religiosa (1º Fórum)

por Cláudia Regina - publicado 19/04/2022 16:00 - última modificação 19/08/2022 13:45

Detalhes do evento

Quando

de 06/04/2022 - 19:00
a 06/04/2022 - 21:30

Onde

ON-LINE

Nome do Contato

Telefone do Contato

11 3091-4441

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Pesquisadores, educadores e lideranças religiosas vão debater a intolerância religiosa no Brasil e como a escola, com a nova reformulação curricular, tem tratado deste assunto.

Segundo a equipe responsável pela curadoria, o objetivo é ampliar análises e debates com lideranças religiosas, professores da educação básica e superior, estudantes e ativistas, destacando o compartilhamento de histórias pessoais e os “lugares de fala”. Entre os temas e aspectos que serão abordados, estão as religiosidades africano-brasileiras, a ancestralidade, o racismo e o ciberativismo.

Inscrições

A transmissão será sempre pelo canal da Cátedra no YouTube, e não será preciso se inscrever.

Serão concedidos atestados de participação para cada Fórum Digital. Os interessados deverão preencher um formulário enviado durante a transmissão. Leia nosso guia de orientações clicando aqui.

Programação

Palestrantes:

- Jaciara Ribeiro

Yalorixá do terreiro Axé Abassá de Ogum, localizado na cidade de Salvador-BA, é um dos ícones da luta contra a intolerância religiosa no Brasil. É coordenadora do coletivo ìyá Àkobíode – Mulheres que transformam. Liderança política  financiada pelo Fundo Baobá no Programa de Aceleração de Lideranças Femininas – Marielle Franco. Idealizadora e presidenta da Feira Yá Legbará que atua no fortalecimento de empreendimento de mulheres negras em Salvador. Coordenadora de Gênero e Religião de Matriz Africana do Bloco Afro Malê Debalê e apresentadora do programa “Candomblé e seus Caminhos”.

​- Lindiwe Aguiar

Jornalista e Cineasta desde 1995, formada pelo Liceu de Artes e Ofícios da Bahia. Foi Educadora de audiovisual na Fundação Cidade Mãe por 8 anos coordenou  e ministrou oficinas de produção de mídias em diversas ONG’s e instituições de ensino na Bahia. Dirigiu vários documentários, entre eles, “Dalva – Uma Doutora do Samba”, “Ebomi Cidália – A Enciclopédia do Candomblé” e “Tribunal do Júri na Bahia”. Possui diversos prêmios ao longo de sua carreira, como o 1° Lugar no concurso “A Imagem Em 5 Minutos” (1994), com o Clip "Enquadrocanto"; Top ecologia ADVB em 1996, com “História de Pescador” e, em 2015, recebeu o troféu de Bronze no Prêmio Sebrae Mulher de Negócios. A Ogunjá Produção de Conteúdos e Vídeos é uma Produtora audiovisual e de diversos tipos de conteúdos - em todas as mídias, com atuação desde o ano 2000 localizada em Salvador - Bahia. É especializada em criação de conteúdos. É especializada em criação de conteúdos voltados para instituições culturais, ONG's, instituições governamentais.

- Lucio André Andrade da Conceição

Assogbá do terreiro Vintém de Prata, Professor do Instituto Federal da Bahia - campus Valença. Licenciado em Pedagogia pela Universidade do Estado da Bahia/UNEB, Mestre em Educação e Contemporaneidade pela Universidade do Estado da Bahia/UNEB e Doutor em Difusão do Conhecimento pelo Programa de Doutorado Multi-institucional e Multidisciplinar em Difusão do Conhecimento – DMMDC (UFBA/ UNEB/ IFBA/ SENAI/ CIMATEC/ UEFS).

- Nívia Luz

Baiana, natural de Salvador, ativista cultural. Yalorixá do Terreiro Ilé Axé  Oyá. Bacharel em Turismo pela Fundação Visconde de Cairu (2007). Mestra em Cultura e Sociedade pela Universidade Federal da Bahia (2019). Foi bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa - Bahia. Gestora do Instituto Oyá de Arte Educação, uma organização sem fins lucrativos, fundada no âmbito do Terreiro. Compõe o Conselho administrativo do Instituto Brasileiro da Diversidade de São Paulo (IBD), que atua no combate as intolerâncias e em defesa da Diversidade. Pesquisadora da religião de matriz africana na Bahia - Candomblé. Tem experiência no Terceiro Setor, atuando principalmente nas áreas: gestão, coordenação pedagógica.

- Paulo Ferreira Filho – Alaramó

Bacharel em Comunicação Social - Rádio e TV (UESC). Atua nas áreas de fotografia, design e audiovisual, atualmente com enfoque nas comunidades de terreiros da tradição Ijexá, tendo em 2019-2020 dirigido o seu primeiro documentário, intitulado "O Abebé Ancestral". No mesmo período, participou de um projeto (ICB-UESC), no qual registrou o cotidiano e as memórias dessa tradição no sul da Bahia. Além disso, em 2020, fez o sound design de "Alba Darabi in Candomblé", um longa-metragem que compõe a série "Brazil, the untold story", divulgada internacionalmente.

​- Luzi Borges

Doutora em Educação (UERJ). Professora Adjunta da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), vice coordenadora e docente do quadro permanente do Programa de Pós-Graduação em Educação da UESC. Com 16 anos de experiência na Educação Básica: Gestão, Coordenação, docência na Educação Infantil, Ensino Fundamental I e II, Ensino Médio, Educação de Jovens e Adultos e EAD. Foi formadora e consultora de projetos socioeducacionais com uso de interfaces digitais por 05 anos na Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado da Bahia. Coordenadora do Grupo de Pesquisa Cyberxirè: Redes Educativas, Juventudes e Diversidade na Cibercultura (UESC). Atualmente pesquisa: Redes Educativas, Educação Antirracista, Educação e Cibercultura, Educação e Diversidade: religiosidades afro, gênero, raça, classe, feminismos e seus ciberativismos e juventudes de Terreiros.

Curadoria:

Mille Caroline Rodrigues Fernandes (IEA-USP/ Ilé Asé Omin Lessyarê)
Luzi Borges (UESC/Ilé Asé Odé Omopondá Aladè Ijexá)
Lúcio André Andrade da Conceição (IFBA/Terreiro Vintém de Prata)