Escolas e Experiências Inovadoras: O Que se Pode Admirar, Apesar de Tudo?
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Quando
a 12/03/2018 - 17:00
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Este seminário fecha o ciclo iniciado em 2017 pelo Grupo de Estudos da Educação Básica Brasileira sobre os desafios reais da educação no país, a saber: a formação e condições de trabalho do magistério, os critérios de qualidade, as tecnologias e o marco legal.
Este último busca superar o problema aparente, causado pela divulgação dos resultados de avaliações periódicas, realizadas por diversas instâncias, nacionais e internacionais, de que o sistema educacional brasileiro é um completo fracasso. A generalização decorrente dos indicadores divulgados faz com que a aparência seja a de terra arrasada: não existiriam boas escolas, ou seu número seria quase desprezível. Não é o que efetivamente ocorre.
Existem no país muitas escolas boas funcionando regularmente, realizando projetos de natureza diversa, tanto no ensino público quanto no setor privado, tanto entre as escolas laicas quanto entre as confessionais. Também existem no Brasil excelentes iniciativas no campo da educação não formal, como museus, centros de ciências, centros culturais e poliesportivos. O que todas essas iniciativas têm em comum é que criam novos conceitos, processos, estruturas e metodologias que reconhecem os interesses e a criatividade dos estudantes, fortalecem a participação e, consequentemente a responsabilidade, de estudantes, professores, funcionários e famílias; criam ambientes onde prevalecem a colaboração, a empatia, a transparência e a descentralização.
Ao conferir mais destaque ao desempenho negativo, os programas governamentais buscam homogeneizações e simplificações, ao invés de aumentar a potência dos múltiplos exemplos de experiências boas, inovadoras e criativas, que precisam ser reconhecidos e amplificados, nos diferentes níveis de ensino. O problema real a ser enfrentado é, portanto, encontrar caminhos e estratégias para que as boas organizações sejam reconhecidas, articuladas e, além de inspirar outras escolas e programas, possam oferecer subsídios para que se eliminem as barreiras a sua multiplicação, transformando as condições de trabalho do magistério e demais profissionais envolvidos, o marco legal que regulamenta a educação básica no país, os critérios de qualidade e os instrumentos para sua verificação. Este é objetivo do seminário: conhecer estas experiências, os desafios por elas enfrentados e debater as transformações necessárias para que elas deixem de ser minoria na educação pública brasileira.
Inscrições
Evento público, gratuito, com inscrição prévia
Público online não há necessidade de se increver
Apoio
Programação
9 às 9h15 | Abertura |
9h15 às 10h | Kátia Schweickardt (Secretária Municipal de Educação de Manaus) |
10h às 10h45 | Debate |
10h45 às 11h | Pausa/Café |
11h às 11h45 |
Novas Construções Sociais de Aprendizagem José Pacheco (Eco Habitare) |
11h45 às 12h30 | Debate |
12h30 às 14h30 | Almoço |
14h30 às 15h15 | Pilar Lacerda (Fundação SM Brasil) |
15h15 às 16h | Debate |
16 às 17h | Grupo de Estudos IEA/Síntese dos Trabalhos |
Evento com transmissão em: http://www.iea.usp.br/aovivo