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A Nova Geopolítica Global e o Lugar do Brasil

por Cláudia Regina - publicado 21/08/2024 10:50 - última modificação 23/09/2024 15:34

Detalhes do evento

Quando

de 02/10/2024 - 14:00
a 02/10/2024 - 17:30

Onde

Sala Alfredo Bosi, Rua Praça do Relógio, 109, Cidade Univesitária, São Paulo

Nome do Contato

Telefone do Contato

11 3091-1686

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Desde 2014, profundas transformações vêm ocorrendo no sistema internacional, a partir da anexação da Crimeia pela Rússia (e do envio de forças irregulares ao leste da Ucrânia) e do abandono pela China da política de ascensão pacífica. Este movimento trouxe à tona a ideia de que as democracias ocidentais são decadentes (algo iniciado com a crise econômica de 2008) e que o futuro pertence a seu próprio sistema de governança, que seria superior — uma combinação de leninismo e confucionismo.

A eleição de Trump escancarou a crise nas democracias, e posteriormente deu início à guerra comercial contra a China. A pandemia de Covid-19 intensificou as acusações mútuas sobre a responsabilidade pela origem do vírus. Com a invasão em larga escala da Ucrânia pela Rússia (com posterior apoio da China), o confronto geopolítico consolidou-se entre o bloco das autocracias (China, Rússia, Irã e Coreia do Norte) de um lado e, de outro, as democracias ocidentais (incluindo Japão, Coreia do Sul, Taiwan, Austrália e Nova Zelândia).

Do ponto de vista político, econômico e cultural, o Brasil pertence ao Ocidente (o extremo Ocidente, na célebre conceitualização de Alain Rouquié). No entanto, possui uma forte dependência comercial da China.

Qual é o lugar do Brasil nessa nova economia e geopolítica global? Quais são suas vantagens e vulnerabilidades? Como o Brasil pode aproveitar a descarbonização da economia global para melhorar sua posição no mundo (para além dos discursos ufanistas, comuns no país atualmente)? Por que o Brasil não está aproveitando as oportunidades de near-shoring e friend-shoring?

Até que ponto a elite brasileira compreende o que está acontecendo no mundo? Até que ponto é possível ou vantajoso adotar uma postura de não-alinhamento? Por que o governo Lula tem certa inclinação para o bloco das autocracias? Há apoio para isso na sociedade brasileira e entre seus principais grupos de poder?

Estes são os termos fundamentais do debate a ser realizado.

Inscrições

Evento público e gratuito | sem inscrição prévia

Não haverá certificação

Transmissão ao vivo: www.iea.usp.br/aovivo

Programação

Expositores:

Cristiane Lucena Carneiro (IRI/USP); Matias Spektor (FGV-RI); Oliver Stuenkel (FGV-RI) e Eduardo Viola (FGV-RI e IEA/USP)

Moderadora:

Lourdes Sola (IEA/USP)

 

Evento com transmissão em: http://www.iea.usp.br/aovivo