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Sonhar e Criar na Função da Poética Visual Ancestral

por Cláudia Regina - publicado 07/08/2024 11:10 - última modificação 08/10/2024 15:10

Detalhes do evento

Quando

de 23/08/2024 - 09:00
a 23/08/2024 - 13:00

Onde

Sala Alfredo Bosi, Rua Praça do Relógio, 109, Cidade Universitária, São Paulo

Nome do Contato

Telefone do Contato

11 3091-1686

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A terra como um corpo e os rios como veias abertas alimentam e dão vida a esse corpo, acompanhados com seus Yja (espíritos guardiões da floresta). Essa reflexão é uma entre tantas narrativas de como a cosmologia Guarani pode nos fazer pensar e repensar sobre o tempo, o espaço e a memória nos dias de hoje. Nessa perspectiva ativar processos curatoriais e artísticos, partem de narrativas indígenas e caboclas cosmológicas poético-educativas que contam histórias e também, do conflito a partir da invasão colonial, da violência, racismo, exclusão e silenciamentos dos indígenas. Dessa forma, o imaginário se expande como manifestação e na possibilidade de sonhar e criar. A Poética do Imaginário, alimenta os nossos devaneios e sonhos que se estendem para nossas experiências enquanto seres no mundo que seguem trabalhando a imaginação criativa.

Inscrições

Evento público e gratuito | sem inscrição prévia

Não haverá certificação

Programação

9h

Abertura. Renata Martins (IEA/USP e FAU/USP, JP2 FAPESP Barroco-Açu); Luciano Migliaccio (IEA/USP e FAUUSP, JP2 FAPESP Barroco-Açu); Marina Massimi (IEA/USP)

9h30 às 10h

Olhar Poético e Resistência GuaraniSandra Benites, Ara Rete (Cátedra Olavo Setúbal-IEA/USP)

Processo curatorial a partir de inquietações a partir do olhar poético na perspectiva indígena a partir de duas vertentes: Narrativa Indígena cosmológica poético-educativo que conta histórias e também, do conflito a partir da invasão colonial, da violência, machismo, racismo, exclusão e silenciamentos dos indígenas.  Dessa forma, os processos curatoriais perpassam em aliar indígenas resistentes que discutem os dois lados da moeda: Resistência e poética.

10h10 às 10h40

Bioma Pampa: Tempo, Espaço e Memória - Xadalu Tupã Jekupé (artista)

A relação da criação do primeiro mundo Yvy Tenondé e o segundo mundo Yva Vai (terra perecível), com comportamento em parte do território Yvyrupa (Território sem fronteira) localizado no pampa gaúcho. A terra como um corpo e os rios como veias abertas que alimentam e dão vida a esse corpo, acompanhados com seus Yja (espíritos guardiões da floresta). Uma reflexão de como a cosmologia guarani pode nos fazer pensar e repensar sobre o tempo, o espaço e a memória nos dias de hoje.  Os processos de apagamento que impactaram fortemente a cultura indígena, modificando diversas camadas culturais que ali já existiam.

10h50 às 11h20

O Imaginário Amazônico na Arte e nos Processos Curatoriais - Vânia Leal Machado (CCBA)

A partir da Poética do Imaginário de Paes Loureiro, ao analisar a cultura amazônica, privilegiando a função poética dessa cultura, assim como: refletir sobre sua crise diante dos impactos da forma de desenvolvimento aplicado à região, gerador de violência e concentração de grande capital",  O imaginário não deve ser percebido como mera abstração, ele está presente em cada ser humano. Nos processos curatoriais da Primeira Bienal das Amazônias realizada em Belém-Pará no ano de 2023 - 2024, este imaginário se expande como manifestação e na possibilidade de sonhar e criar. Vivenciar a Amazônia, aprendemos que a poética presente no imaginário amazônico, alimenta os nossos devaneios, sonhos e imaginações e se estendem para nossas experiências enquanto seres no mundo revelando a astúcia do sujeito que segue trabalhando sua imaginação criativa.

11h30 às 12h30

Debatedoras:

Cristiana Barreto (MPEG) e Marília Xavier Cury (MAE/USP)

Moderadoras: Angélica Brito (FAU e IEA/USP, JP2 FAPESP Barroco-Açu) e Anna Heloísa Segatta (FFLCH/USP, JP2 FAPESP Barroco-Açu, e Abya-Yala FAU/USP)

Evento com transmissão em: http://www.iea.usp.br/aovivo