por Jorge Paulo Soares
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publicado
08/08/2024
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última modificação
14/08/2024 16:31
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registrado em:
Clima,
Evento público ,
Meio Ambiente,
Núcleo de Pesquisa e Divulgação em Evolução Humana
A atmosfera afeta a geologia e a biosfera. Quando há uma perda relativamente rápida de massa, há resfriamento adiabático e a perda de pressão sobre a superfície dos oceanos resulta em rápida perda de 12C enriquecido CO2 (The Sparkling Water Effect) dos mares para a atmosfera, uma perda de O2 nos mares mais rasos, e um pico de d15N devido à fracionamento de 14N+ íons. Há indícios também de um aumento de radiação cósmica (exacerbando o esfriamento) e da radiação UVB. Os modelos e ‘proxies’ mostram que a Terra sofreu um resfriamento gradual ao longo dos últimos 40 milhões de anos, o último grande evento sendo no fim do Plioceno, quando houve uma perda de massa de ~0,1 a 0,2 bar, resfriamento e a extinção global de grandes pássaros volantes (> 20 kg) e de grandes espécies de tubarão, possivelmente devido à redução de oxigenação do mar (Lei de Henry). Na África, houve uma modificação das condições ambientais, incluindo a perda de massas aquáticas e espécies comestíveis de invertebradas afetando as diversas espécies de hominínios.
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