O Código Farmacêutico Lusitano e a Farmácia Brasileira no Século XIX (1835-1882)
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a 31/03/2025 - 12:30
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No século XIX, a criação de uma farmacopeia brasileira foi amplamente discutida pelos envolvidos com as atividades curativas no país. Apesar disso, os formulários farmacêuticos inicialmente adotados eram de origem estrangeira, como o Codex Medicamentarius Gallicus e o Código Farmacêutico Lusitano, sendo este último o código oficial da antiga metrópole. Com base em atas de reuniões de associações médico-farmacêuticas, artigos de periódicos científicos, legislações e outros registros da época, este estudo investiga os argumentos sobre a necessidade de uma farmacopeia brasileira e busca compreender por que o Código Farmacêutico Lusitano foi preferido por médicos e farmacêuticos brasileiros e, em certa medida, aceito pelo governo imperial. Além disso, considerando que as farmacopeias apresentam não apenas o conhecimento científico e técnico, mas também os contextos políticos, econômicos e sociais de sua época, pretende-se igualmente questionar se o Código Farmacêutico Lusitano influenciou a organização da atividade farmacêutica brasileira, podendo ter contribuído para a institucionalização da farmácia ao longo do século XIX, e em que medida sua utilização moldou as práticas farmacêuticas e a busca por uma identidade própria no campo da saúde no contexto brasileiro.
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Evento público e gratuito | com inscrição prévia
Não haverá certificação
Transmissão: http://www.youtube.com/@iea-usp
Programação
Evento com transmissão em: http://www.youtube.com/@iea-usp