Boletim IEA - 314
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Conceição Evaristo funde Kwanzaa e escrevivência para propor outros mundos possíveis De 13 a 15 de dezembro, a Cátedra Olavo Setubal de Arte, Cultura e Ciência realizou o Festival Kwanzaa-Escrevivência, que celebrou as atividades desenvolvidas durante um ano e meio por sua titular, a escritora e educadora Conceição Evaristo, com apoio de um grupo de estudos formado por jovens pesquisadores. Na abertura do festival, ela fez a conferência Escrevivência e Criação de Mundos Possíveis, na qual falou sobre a importância da presença de negros e negras nas instituições, luta contra o racismo estrutural, origem e significado do conceito de escrevivência, e influência das línguas e culturas africanas no Brasil, inclusive no português falado no país. Eduardo Gudynas defende a virada biocêntrica como novo padrão civilizatório A adoção de uma virada biocêntrica em substituição ao antropocentrismo é uma das principais urgências da humanidade, segundo o sociólogo Eduardo Gudynas, do Centro Latino-Americano de Ecologia Social, Uruguai. No dia 1º de dezembro, ele proferiu no IEA a conferência Novos Horizontes Civilizatórios: Direitos da Natureza, Direitos Humanos e o Giro Biocêntrico. O sociólogo é autor do livro “Direitos da Natureza: Ética Biocêntrica e Políticas Ambientais”. Ele foi consultor da Assembleia Constituinte do Equador durante a elaboração da Constituição do país promulgada em 2008, pioneira mundial na introdução dos direitos da natureza num texto legal dessa magnitude. IA acelera processos, mas não afeta nossa "cultura de litigiosidade" No dia 5 de dezembro, o encontro Inteligência Artificial e seu Uso pela Justiça: Vantagens, Riscos e Desafios, organizado pela Cátedra Oscar Sala, reuniu no IEA juízes, advogados, professores e especialistas para discutir impactos do avanço do uso das máquinas no sistema jurídico. Durante o debate, os participantes citaram diversas situações reais, que ajudaram a fomentar reflexões.
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