Pesquisadores e poder público discutem como tornar São Paulo uma cidade inteligente
Soluções em meio ambiente, mobilidade urbana, saúde e educação passam por um bom planejamento e por estratégias realistas de execução. Somadas ao uso de novas tecnologias, algumas ações podem ser mais viáveis, ter resultados otimizados e custos reduzidos. Este é o modelo de uma cidade inteligente, que será amplamente discutido no seminário Cidades Inteligentes: Como São Paulo Pode se Tornar uma Delas?.
A realizar-se no dia 6 de dezembro, das 9h às 18h15, no auditório da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin (Rua da Biblioteca, s/n, Cidade Universitária), a atividade é organizada pelo Programa USP Cidades Globais, do IEA, e pelo Departamento de Ciência da Computação do Instituto de Matemática e Estatística (IME) da USP, no âmbito da série Strategic Workshops da Pró-Reitoria de Pesquisa da USP.
O evento é aberto ao público, mas requer inscrição prévia via formulário online. Quem não puder comparecer, poderá assistir ao seminário ao vivo pela internet (sem necessidade de inscrição).
O encontro será dividido em três painéis. No primeiro deles, "Governo & Ciência: Big Data a Serviço da Cidade", o futuro secretário municipal de Inovação e Tecnologia do governo João Dória na prefeitura de São Paulo, o vereador Daniel Annenberg, será um dos convidados a avaliar medidas que podem tornar São Paulo uma cidade inteligente, além de discutir possibilidades de cooperação entre universidades e governos neste segmento.
No segundo painel, "Ciência, Planejamento e Mobilidade Urbana", o vereador Nabil Bonduki, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP, é um dos que falará sobre como a ciência pode diminuir custos e organizar o transporte público visando à melhoria da qualidade de vida nas cidades.
A terceira e última parte, "Saúde e Meio Ambiente Inteligentes na Cidade", terá a participação do futuro secretário municipal da Pessoa com Deficiência do município de São Paulo, Cid Torquato, do diretor do IEA, o patologista Paulo Saldiva, e do vereador Gilberto Natalini, dentre outros nomes. A mediação será do advogado e ambientalista Fábio Feldmann.
Entre os painéis, haverá a demonstração de aplicativos e softwares da área de meio ambiente e mobilidade urbana.
“Por meio de técnicas avançadas de computação e ferramentas de gestão mais sofisticadas e poderosas para seus gestores, as Cidades Inteligentes deverão baixar sensivelmente seus custos, pois permitirão o uso de sua infraestrutura de forma mais racional e sustentável”, explica Fábio Kon, professor do IME que coordena o evento ao lado de Marcos Buckeridge, coordenador do Programa USP Cidades Globais e professor do Instituto de Biociências da USP.
Segundo os organizadores, ao reunir especialistas de diversas áreas para refletir sobre os problemas da cidade, espera-se encontrar possibilidades de interação entre pesquisadores, empresas e governo municipal para a produção tanto de conhecimento científico quanto de ferramentas concretas para a cidade e seus cidadãos.
Programação
Cidades Inteligentes: Como São Paulo Pode se Tornar uma Delas?
6 de dezembro, das 9h às 18h15
Auditório da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin - Rua da Biblioteca, s/n, Cidade Universitária, São Paulo
Evento aberto ao público, gratuito e com inscrição via formulário online
Transmissão ao vivo pela internet
Informações: com Sandra Sedini (sedini@usp.br), telefone (11) 3091-1678
Página do evento: http://www.iea.usp.br/eventos/cidades-inteligentes