Encontro com Ivo Mesquita trata de sua trajetória como curador e crítico de arte

O curador e crítico de arte Ivo Mesquita. Foto: Baú Escola da Cidade

Além de Mesquita, comparecerão ao debate especialistas de diferentes perfis: Martin Grossmann, coordenador do grupo que organiza o encontro e ex-diretor do IEA; a crítica e historiadora da arte Julia Buenaventura; os professores de história da arte Vinicius Spricigo e Giancarlo Hannud, que também é diretor do Museu Lasar Segall; a crítica de arte e curadora Thais Rivitti; a arquiteta e urbanista Marcia Ferran e o artista visual Carlito Contini. A artista plástica Beatriz Milhazes e o artista visual Rubens Mano participarão via Skype.

A mediação do debate será feita por Gilberto Mariotti, doutor em Poéticas Visuais pela ECA-USP e curador associado do Fórum Permanente.

Trajetória

Ivo Mesquita tem no currículo o envolvimento com a Bienal de São Paulo e a atuação na Pinacoteca do Estado. Ele foi curador-chefe na 28ª edição do evento, realizada em 2008, e no museu, entre 2002 e 2012, onde também ocupou o cargo de diretor artístico, de 2012 a 2015.

Como curador, organizou também exposições em diferentes edições da Bienal e também em museus da Espanha e Canadá. Por mais de uma década, foi professor visitante no Centro de Estudo de Curadoria do Bard College, em Nova York, nos Estados Unidos.

Quando entrou para a faculdade de jornalismo, Mesquita planejava seguir carreira na diplomacia. Graduou-se em 1972, mas, ainda durante o curso, passou a se interessar por arte. “Um dia decidi me inscrever para ser monitor da Bienal, e fui trabalhar na edição de 1969. Depois comecei a fazer um curso de arte, na Escola Brasil, onde fiquei por três anos”, contou em 2006 à revista Número. Após a graduação, obteve um bacharelado em História da Arte, em 1975, também na USP.

Além da atuação na Bienal e na Pinacoteca, o curador também foi diretor artístico do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM), entre 2001 e 2002.

A 28ª edição da Bienal de São Paulo, da qual foi curador-chefe, ficou marcada pela invasão de cerca de 40 pichadores no dia da abertura. O grupo pichou parte do segundo andar, que, naquele ano, foi mantido propositalmente vazio pela organização — o que rendeu o apelido de “Bienal do Vazio”.

Encontro com Ivo Mesquita
5 de junho, 10h
Sala Alfredo Bosi, sede do IEA, rua da Praça do Relógio, 109, térreo, Cidade Universitária, São Paulo
Evento público e gratuito (não requer inscrição)
Transmissão em: http://www.iea.usp.br/aovivo
Mais informações: com Sandra Sedini (sedini@usp.br), telefone (11) 3091-1678
Página do evento