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Encontro discutirá as condições necessárias para implantação da Justiça Restaurativa

por Mauro Bellesa - publicado 10/06/2024 00:00 - última modificação 17/06/2024 11:03

“Desafios Sensíveis e Inteligíveis da Adoção de Práticas Restaurativas e Dialogadas na Resolução de Conflitos” é o tema da conferência de Elizabeth Harkot-de-La-Taille, do Departamento de Letras Modernas da Universidade de São Paulo (USP) e pesquisadora do Programa Ano Sabático do IEA, no dia 17 de junho, às 14h.

 

MãosA Justiça Restaurativa (JR) representa um conjunto sistêmico de práticas, métodos e princípios criado para solucionar conflitos e crimes prejudicados pela existência da violência, com base no diálogo entre as partes. Com foco na construção de um ambiente seguro, esse sistema busca atender as necessidades das vítimas, dos infratores e da comunidade, o que resultaria no diálogo e equilíbrio na comunidade.

Iniciado em 2005 no Brasil, esse novo modelo de justiça promove, por meio do diálogo, a inclusão e a responsabilidade social. Para o funcionamento da JR, é necessário um ambiente seguro, participantes qualificados em comunicação não violenta, participação voluntária das partes, envolvimento da comunidade, estruturas claras e acordos flexíveis.

O ambiente necessário para a implantação da JR, do ponto de vista das condições sensíveis e inteligíveis dos envolvidos e suas problemáticas, será tema da exposição da Elizabeth Harkot-de-La-Taille, do Departamento de Letras Modernas da Universidade de São Paulo (USP) e pesquisadora do Programa Ano Sabático do IEA, no encontro “Desafios Sensíveis e Inteligíveis da Adoção de Práticas Restaurativas e Dialogadas na Resolução de Conflitos”, no dia 17 de junho, às 14h, na Sala Alfredo Bosi do IEA (com transmissão ao vivo pela internet).

O evento discutirá os seguintes tópicos: o papel do(s) sistema(s) de valores das partes; a superação do “querer (fazer) mal” ao outro; A disposição voluntária das partes para o diálogo; A abertura ao reconhecimento do outro como um possível par e consequente quebra do sentimento/pensamento “um contra o outro”, além de outros aspectos sensíveis ou inteligíveis a serem levantados no debate.

Por Lívia Uchoa (estagiária), sob supervisão de Mauro Bellesa

Foto: giselaatje/Pixabay