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IEA passa a ocupar uma das vice-coordenadorias da rede Ubias

por Sylvia Miguel - publicado 15/07/2016 10:30 - última modificação 23/01/2019 16:47

Reestruturação na governança e financiamentos de pesquisa foram alguns dos temas debatidos na reunião de dirigentes do organismo, realizada em Birmingham, Inglaterra.

UBIAS 4º Encontro - Grupo

Participantes da quarta reunião da rede Ubias, realizada em junho, em Birmingham

Na quarta reunião da University-Based Institutes for Advanced Study (Ubias), realizada entre os dias 20 e 22 de junho, em Birmingham, Inglaterra, uma reestruturação na governança do organismo levou o IEA a ocupar uma das vice-coordenadorias da rede, que congrega 34 institutos baseados em universidades ao redor do mundo. Além disso, foi decidido que a próxima reunião de diretores da Ubias será realizada em São Paulo, possivelmente em março de 2018.

Segundo o vice-diretor do IEA, Guilherme Ary Plonsky, da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA-USP), que representou o instituto, a Ubias passou a ter agora duas vice-coordenadorias. O Freiburg Institute for Advanced Studies (FRIAS), da Albert-Ludwigs-Universität Freiburg, Alemanha, que antes era responsável pela coordenação, agora ocupará a vice-coordenadoria ao lado do IEA. A nova coordenação será do Aarhus Institute of Advanced Studies (AIAS), da Aarhus University, da Dinamarca.

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Fotos do 4º encontro

Notícia sobre o 3º encontro

“Esse encontro trouxe importantes delineamentos sobre o futuro da rede, incluindo reestruturações na sua governança. Os debates levantaram questões que nos interessam diretamente, como financiamentos de pesquisa da União Europeia, interdisciplinaridade relacionando ciência e arte, questões de gênero no ambiente acadêmico e outros”, disse Plonsky.

Formada em 2010 por institutos de estudos avançados baseados em universidades de todo o mundo, entre os quais o IEA-USP, a rede discute a produção de conhecimento e realiza atividades científicas conjuntas com a presença de pesquisadores destacados mundialmente. A Intercontinental Academia (ICA), um dos principais programas da rede, oferece intercâmbio científico entre gerações, disciplinas, culturas e continentes, sobretudo para jovens cientistas entre 30 e 40 anos de idade.

Neste encontro de Birmingham, dirigentes de institutos de estudos avançados e pesquisadores selecionados para a primeira e a segunda edição da ICA avaliaram os resultados e perspectivas futuras do projeto. Realizada em duas versões, a ICA desenvolveu trabalhos sobre “Tempo” e “Dignidade Humana”. O conteúdo das pesquisas sobre o tempo, no qual os participantes têm trabalhado desde a fase São Paulo da ICA, irá subsidiar a criação de um Massive Open Online Course (Mooc, na sigla em inglês), que será disponibilizado gratuitamente na plataforma Coursera.

O ex-diretor do IEA-USP, Martin Grossmann, mostrou uma visão geral sobre o projeto ICA, no painel do dia 20. Na mesma sessão, os pesquisadores Valtteri Arstila e Vanessa Hellmann, selecionados para a ICA sobre "Tempo" e "Dignidade Humana", respectivamente, deram seus depoimentos sobre a participação no projeto.

Outros temas debatidos pelos dirigentes da rede foram metodologias de avaliação do trabalho desenvolvido na ICA, privacidade e as novas mídias sociais e internacionalização.

Os encontros de diretores da Ubias são uma oportunidade para os integrantes da rede trocarem experiências, promoverem o intercâmbio cultural e científico, e articularem parcerias interinstitucionais, como é o caso da ICA.

No encontro anterior, realizado em Taipei, Taiwan, em novembro de 2014, o tema principal foi Breaking Through Old Boundaries and Paradigms in a New Age of Globalization.