Jornada Alfredo Bosi: Cultura e Resistência

Historiador e crítico de literatura brasileira, ensaísta e docente da USP, Alfredo Bosi será homenageado pela sua obra no dia 22 de agosto. O evento se chama "Jornada Alfredo Bosi: Cultura e Resistência" e terá duas sessões: a primeira sobre "A Obra Crítica de Alfredo Bosi"; a segunda sobre "História das Ideologias no Brasil", que será encerrada com o lançamento do livro "Brás Cubas em Três Versões — Estudos Machadianos", de Bosi, publicado pela Companhia das Letras.

A primeira sessão terá início às 9h, no Anfiteatro do Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP. Nela, especialistas em literatura farão leituras e comentários. A segunda sessão começará às 15h, no Auditório Olivier Toni, no Departamento de Música da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP. Será aberta pela Orquestra de Câmara da USP, regida por Gil Jardim. Haverá mesa-redonda com Jacob Gorender, Francisco Whitaker e Fábio Konder Comparato, moderada por Gabriel Cohn, seguida de apresentação musical de José Eduardo Martins e José Miguel Wisnik. Às 17h30, no mesmo local, será lançado o livro "Brás Cubas em Três Versões — Estudos Machadianos".(Leia o programa abaixo.)

A jornada é uma iniciativa do IEA, com apoio da FFLCH/USP, do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas, da Área de Literatura Brasileira e do Departamento de Música da ECA/USP. A coordenação é de João Roberto Gomes de Faria, chefe do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas.

PERFIL

Professor titular de literatura brasileira da FFLCH e membro da Academia Brasileira de Letras, Bosi foi diretor e duas vezes vice-diretor do IEA, onde é o editor da revista "Estudos Avançados" desde 1989. É autor de "História Concisa da Literatura Brasileira" (1970), "O Ser e o Tempo da Poesia" (1977), "Dialética da Colonização" (1992), "Machado de Assis: o Enigma do Olhar" (1999), "Literatura e Resistência" (2002) e "Brás Cubas em Três Versões - Estudos Machadianos" (2006).

Bosi ganhou duas vezes o Prêmio Melhor Ensaio da Associação Paulista de Críticos de Arte: por "O Ser e o Tempo da Poesia", em 1977, e por "Dialética da Colonização", em 1992. Por este livro, recebeu também o Prêmio Casa Grande e Senzala, em 1993, conferido pela Fundação Joaquim Nabuco, e o Prêmio Jabuti para Melhor Obra de Ciências Humanas, da Câmara Brasileira do Livro. Em 1992, recebeu a distinção Homem de Idéias, conferida pelo Jornal do Brasil.