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Seminário analisará segurança de crianças e adolescentes no contexto de crise climática

por Mauro Bellesa - publicado 10/06/2024 13:45 - última modificação 17/06/2024 09:16

O seminário “Resiliência Urbana: Enfrentando Desafios Climáticos e Protegendo a Juventude” realiza-se no dia 13 de junho, a partir das 9h30, na sede do IEA, com transmissão ao vivo pela internet..

Crianças desabrigadas no RS
Centenas de milhares de crianças e adolescentes sofreram as consequências das enchentes no Rio Grande do Sul

A  segurança dos jovens no cenário atual de crise climática será discutida no seminário “Resiliência Urbana: Enfrentando Desafios Climáticos e Protegendo a Juventude”, no dia 13 de junho, a partir das 9h30.

O evento será público e gratuito. É necessário realizar inscrição para assistir presencialmente na Sala Alfredo Bosi, na sede do IEA. Haverá transmissão ao vivo pela internet. [Clique aqui para ver a programação].

O objetivo do encontro é aumentar a visibilidade sobre a questão dos jovens na crise climática e promover a discussão de possíveis soluções para aumentar a segurança e bem-estar dessa parcela da população. Com várias exposições, o encontro irá debater a importância da implementação de políticas públicas e estratégias com esse fim. Também analisará o papel das tecnologias de informação em cenários extremos, na construção de sistemas de denúncia e na implantação de plataformas de comunicação.

O seminário é organizado pelo Centro de Síntese USP Cidades Globais (CS-USPCG-IEA), Núcleo de Estudos da Violência (NEV-USP) e Programa de Pós Graduação em Cidades Inteligentes e Sustentáveis da Uninove (PPG-CIS-Uninove).

Contexto

Os organizados do encontro ressaltam que o mundo está passando por diversos fenômenos intensos gerados pelas mudanças climáticas: enchentes, furacões, incêndios, aumento do nível e da temperatura dos oceanos são algumas das consequências da atual emergência climática, resultado direto das ações antrópicas.

Os efeitos desses fenômenos prejudicam, principalmente, a população mais vulnerável dos territórios com a destruição de suas moradias e falta de segurança alimentar e física. Para as crianças e adolescentes, as tragédias ambientais têm um impacto muito maior por conta da fase mais delicada de desenvolvimento em que se encontram, como destaca o relatório “Crianças, adolescentes e mudanças climáticas no Brasil”, publicado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) em 2022.

As recentes crises ambientais têm exposto a urgência em falar sobre o impacto das tragédias na juventude, afirmam os pesquisadores. Elas também mostraram a falta de preparo das cidades para lidar com a violência contra os jovens, problemas na saúde física e mental, além do dano na educação básica ocasionada pelo afastamento indeterminado da escola.

Por Lívia Uchoa (estagiária), sob supervisão de Mauro Bellesa.

Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil