Vice-coordenador do Polo São Carlos ganha prêmio por projeto de microbateria de gelatina vegetal
Frank Nelson Crespilho ganhou nesta segunda-feira (2/12) o Prêmio Kurt Politzer de Tecnologia. Com o projeto “Baterias orgânicas e organometálicas não corrosivas, seguras, sustentáveis e com baixa toxicidade”, ele foi vencedor na categoria pesquisador. A cerimônia de premiação aconteceu no 24º Encontro Anual da Indústria Química (ENAIQ), em São Paulo.
Seu projeto vencedor foi desenvolvido por pesquisadores do IQSC e da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, e criou uma microbateria inédita, produzida a partir de gelatina vegetal, para ser usada em dispositivos eletrônicos da área da saúde. Menos tóxicas que as baterias tradicionalmente usadas, feitas de prata ou lítio, o novo dispositivo pode ser inclusive ingerido, para exames, sem apresentar riscos ao paciente.
A microbateria é feita à base de agarose, um biopolímero constituído de açúcar que pode ser extraído de algas marinhas, e, por isso, é financeiramente viável, garantem os pesquisadores: com cerca de R$ 4, é possível comprar agarose para produzir até 700 microbaterias.
Crespilho é pesquisador do Instituto de Química de São Carlos (IQSC) e desenvolve pesquisas nas áreas de bioeletrônica e eletroquímica, com interesse em interação entre biomoléculas e nanoestruturas; nanoeletrodos; biocélulas a combustível; bioeletrodos implantáveis; e simulação e teoria Cinética em eletroquímica de bioeletrodos.
O Prêmio Kurt Politzer de Tecnologia foi criado em 2001 pela Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) e tem o objetivo de estimular a pesquisa e a inovação na área química no país. Cerca de 30 empresas e 20 pesquisadores já foram premiados.
Vice-coordenador do Polo São Carlos do IEA, o pesquisador Seu projeto vencedor foi desenvolvido por pesquisadores do IQSC e da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, e criou uma microbateria inédita, produzida a partir de gelatina vegetal, para ser usada em dispositivos eletrônicos da área da saúde. Menos tóxicas que as baterias tradicionalmente usadas, feitas de prata ou lítio, o novo dispositivo pode ser inclusive ingerido, para exames, sem apresentar riscos ao paciente.
A microbateria é feita à base de agarose, um biopolímero constituído de açúcar que pode ser extraído de algas marinhas, e, por isso, é financeiramente viável, garantem os pesquisadores: com cerca de R$ 4, é possível comprar agarose para produzir até 700 microbaterias.
Crespilho é pesquisador do Instituto de Química de São Carlos (IQSC) e desenvolve pesquisas nas áreas de bioeletrônica e eletroquímica, com interesse em interação entre biomoléculas e nanoestruturas; nanoeletrodos; biocélulas a combustível; bioeletrodos implantáveis; e simulação e teoria Cinética em eletroquímica de bioeletrodos.
O Prêmio Kurt Politzer de Tecnologia foi criado em 2001 pela Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) e tem o objetivo de estimular a pesquisa e a inovação na área química no país. Cerca de 30 empresas e 20 pesquisadores já foram premiados.
Foto: Divulgação