USP Analisa desta semana aborda doenças inflamatórias
Qual a importância de conhecer melhor as doenças inflamatórias? E que impacto a pesquisa nessa área gera na vida da população? Para falar sobre isso, o programa USP Analisa recebe nesta semana a coordenadora de Educação e Difusão do Conhecimento Rita Tostes e o gestor de Educação e Difusão do Conhecimento Juan Azevedo, ambos do Centro de Pesquisas em Doenças Inflamatórias (CRID), um dos centros de pesquisa, inovação e difusão (Cepids) mantidos pela Fapesp no campus da USP em Ribeirão Preto.
Segundo Rita, o CRID teve início em 2013 e é um projeto de longo prazo, com previsão de duração até 2022. “Nosso objetivo é descobrir novos alvos biológicos e assim poder desenvolver medicamentos mais eficazes para doenças inflamatórias. Outro tema pesquisado pelo centro são os marcadores de diagnósticos, importantes para determinar se as pessoas têm aquela doença”, explica.
Uma das exigências da Fapesp para o apoio aos Cepids é a difusão do conhecimento. Juan conta que essa área do projeto tenta alcançar três tipos de público: os próprios pesquisadores em doenças inflamatórias, o público leigo e os estudantes de ensino médio e fundamental. “A difusão do conhecimento vai muito além da simples divulgação. Você tem um conhecimento, no caso, em doenças inflamatórias, e precisa transferi-lo de uma forma que seja acessível a um público cada vez maior”.
Entre as atividades de difusão realizadas pelo CRID em quatro anos, estão a realização de vários eventos, tanto científicos quanto voltados ao público em geral, oficinas em parceria com a Zoom Lego Education, o projeto Jovem Imunologista e o desenvolvimento de um jogo para celulares e tablets. “Considerando o impacto do Centro na comunidade, a difusão é o que mais conseguimos mensurar. Existe um despertar para algumas questões, a curiosidade dos estudantes e a desmistificação da imagem do cientista”, diz Juan.
A entrevista vai ao ar nesta sexta (10), a partir das 12 horas. O USP Analisa é uma produção conjunta da USP FM de Ribeirão Preto (107,9 MHz) e do Instituto de Estudos Avançados Polo Ribeirão Preto da USP.