Apresentação

Ser “...um espaço de articulação plural e democrática, participativo e dialógico, aberto e legitimado pela presença e participação da “voz” de trabalhadores e trabalhadoras e suas representações, com a missão de contribuir para o monitoramento vigilante e prospectivo do ‘mundo do trabalho’, em todas as suas dimensões e diversidades” (...), para “dar visibilidade aos problemas e questões que ameaçam a vida e saúde da classe trabalhadora”, com foco em “temas pactuados” (...) “tendo, porém, como perspectiva [visão], o resgate dos sentidos do trabalho e de sua função social, de tal forma que o ‘trabalho digno’ se torne acessível para todas e todos - enquanto direito social de cidadania, promotor de acesso a condições justas e dignas de vida e de saúde”.(Extraído dos ‘Objetivos’ do Projeto e Plano de Trabalho do Observatório)

Deste modo, o "Observatório dos impactos das novas morfologias do trabalho sobre a vida e saúde da classe trabalhadora”, no IEA/USP, é uma contribuição explícita para os “Objetivos de Desenvolvimento Sustentável” (ODS da “Agenda 2030 da ONU”), em especial com o ODS-8: “Promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo e trabalho decente para todas e todos” com destaque para a Meta 8.8: “Proteger os direitos trabalhistas e promover ambientes de trabalho seguros e protegidos para todos os trabalhadores, incluindo os trabalhadores migrantes, em particular as mulheres migrantes, e pessoas em empregos precários.”

Guiado pela esperança do que ainda-não-veio-a-ser e pela possibilidade real do vir-a-ser (Bloch), o “Observatório” parte do pressuposto de que um novo mundo é possível, construído através do coletivo, e para tanto, coloca-se como indutor e alavancador deste processo de construção social no país, a partir da Universidade de São Paulo, mas com alcance de visão nacional e latino-americano de seu horizonte de utopia e ação concreta.