Jessé José Freire de Souza
Possui graduação em Direito pela Universidade de Brasília (1981), mestrado em Sociologia pela Universidade de Brasília (1986), doutorado em Sociologia pela Karl Ruprecht Universität Heidelberg, Alemanha (1991), pós doutorado em filosofia e psicanálise na New School for Social research de Nova Iorque, EUA (1994-1995) e livre docência em sociologia pela Universität Flensburg, Alemanha (2006). Realizou diversos estágios pós-doutorais e, como Professor visitante, na Universität Bremen, Alemanha (1999-2000). Escreveu como autor e organizador 23 livros, em diversas línguas, sobre teoria social, pensamento social brasileiro e estudos teórico/empíricos sobre desigualdade e classes sociais no Brasil contemporâneo. Atualmente é Professor titular de sociologia da UFJF e coordenador geral do CEPEDES/UFJF (Centro de pesquisa sobre desigualdade social). Neste instituto coordena duas pesquisas:1) uma pesquisa nacional sobre a "sociodicéia do privilégio" cuja finalidade é analisar a especifiicidade das classes dominantes e da dominação social no Brasil. 2) Outra pesquisa, esta internacional, em conjunto com colegas alemães e indianos, acerca das formas de classificação e legitimação social prevalecentes no Brasil, na Alemanha e na Índia. Essas pesquisas teóricas e empíricas em desenvolvimento - que se somam as pesquisas já realizadas acerca das classes populares no Brasil (ver os livros sobre a ralé brasileira e os batalhadores brasileiros) e a análise teórica da reprodução simbólica no capitalismo desenvolvidas nos livros "A construção da subcidadania" e "Die Naturalisierung der Ungleichheit"- são passos necessários para projeto de longo prazo de desenvolver uma "teoria social crítica" para a modernidade central e periférica demonstrando a necessidade da construção de um quadro de referência teórico comum a todas as sociedades modernas, sejam elas "centrais" ou "periféricas" . A ambição dessa teoria crítica é oferecer uma alternativa teórica e prática - construída empiricamente - em relação tanto ao paradigma da teoria da modernização internacional, que sobrevive até hoje com outras roupagens, quanto, nacionalmente, em relação ao conservador e anacrônico paradigma do personalismo/patrimonialismo ainda hoje dominante entre nós. |
De Goethe a Habermas: Autoformação e Esfera Pública (Artigo na revista Lua Nova)
Evento:
- Teoria Política Normativa -14 de novembro de 1997 (Grupo de Teoria Política)
Texto: Ética e Democracia na Tradição Alemã: entre Bildung e a Esfera Pública