José Eduardo Ferreira Santos
Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Católica do Salvador (1998), mestrado em Psicologia pela Universidade Federal da Bahia (2004) e doutorado em Saúde Pública pela Universidade Federal da Bahia (2008). Atualmente tem realizado trabalhos na formação de professores e publicado artigos em revistas e livros em âmbito nacional e internacional. Após o doutorado desenvolvi a pesquisa "A arte invisível dos trabalhadores da beleza nas periferias de Salvador", em parceria com o fotógrafo italiano Marco Illuminati, descortinando o universo da cultura e da arte muitas vezes esquecido quando se fala do subúrbio da cidade. Realizei o Pós - Doutorado no Programa Avançado de Cultura Contemporânea - PACC - UFRJ (2011-2013), com o projeto "Enraizamento e produção cultural dos artistas invisíveis do Subúrbio Ferroviário de Salvador: tipos de artistas, produção e redes de cooperação". Atuei como professor e pesquisador no Instituto de Psicologia da UFBA, na condição de bolsista CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) pelo PNPD (Programa Nacional de Pós-Doutorado) (2012 - 2016), com o projeto ?Estudos sobre maternidade e significados do feminino no Subúrbio Ferroviário de Salvador e áreas do Recôncavo Baiano?. Atualmente realiza a pesquisa "Famílias na periferia de Salvador: das vulnerabilidades às expressões de beleza e memória através do encontro com as obras do Acervo da Laje como espaço de pesquisa e promoção do desenvolvimento humano", no Programa de Pós- Graduação em Família na Sociedade Contemporânea na Universidade Católica do Salvador pelo PNPD. Desde o Mestrado em Psicologia tem desenvolvido pesquisas sobre a violência em relação aos jovens da periferia de Salvador, assim como no Doutorado em Saúde Pública e neste momento tem desenvolvido pesquisas sobre fatores que podem diminuir o impacto da violência através de elementos culturais e artísticos presentes na periferia. Desde 2011 organizo e realizo a curadoria do Acervo da Laje, espaço cultural e artístico que trabalha com a memória das periferias através das obras de seus artistas e moradores, recebendo visitação de milhares de pessoas, tendo o espaço participado da 3a Bienal da Bahia e da 31a Bienal de São Paulo. No Acervo da Laje também realizamos exposições, oficinas das mais diversas linguagens artísticas e estéticas, buscando ser um espaço de ressignificação de trajetórias de desenvolvimento de territórios periféricos e pessoas em situação de vulnerabilidade através da arte. Neste sentido o trabalho do Acervo da Laje se constitui como um espaço permanente e longitudinal de pesquisa e intervenção social. |
Eventos
- Memória Social e Pertencimento, 30 de setembro de 2024
- Programa Eixos Temáticos da USP - Cultura e Artes: "Quando eu Piso em Folhas Secas”: Desafios e Possibilidades na Produção de Acervos Culturais por Meio de Políticas Solidárias e Práticas Colaborativas, 15 de fevereiro de 2023
- Violência e Território: Implicações Profissionais (27 de outubro de 2017)
- Pertencimento como Forma de Enfrentamento da Violência, 13 de outubro de 2020
- Fronteiras, Poéticas, Imaginação e Memória nos Processos de Orientação para o Futuro Diante dos Desafios da Psicologia na Contemporaneidade, 23 de agosto de 2021
- Ecologia dos Saberes. Acervos e Espaços Expositivos Participativos no Brasil (Simpósio I), 16 a 18 de maio de 2022