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O historiador cubano Manuel Cuesta Morúa, nascido em Havana, em 1962, formou-se na Universidade de La Havana em 1986 e depois cursou programas de pós-graduação em antropologia, economía, politologia e relações internacionais. Trabalhou em órgãos oficiais até que, em 1991, foi expulso, em razão de suas ideias políticas, do Museo del Historiador em Havana Vieja. Ingressou, a seguir, na Corriente Socialista Democrática Cubana, da qual seria depois secretário geral. Nos anos 1990, trabalhou na Comisión de Derechos Humanos y Reconciliación Nacional, considerada a mais prestigiosa organização dedicada aos direitos humanos em Cuba. Em 2002, fundou o Arco Progressista, entidade que reúne organizações identificadas com a social-democracia eu que atualmente preside. Em janeiro de 2014 foi preso por tentar organizar em Habana o II Foro Alternativo a la Cumbre de Estados Latinoamericanos y del Caribe (CELAC). Liberado mais tarde, ficou impedido de deixar o país por dez meses. Escreve regularmente em revistas cubanas e estrangeiras e uma coletânea de alguns de seus textos foi publicada pelo CADAL, em 2015, sob o título de Ensayos progresistas desde Cuba (CADAL, 2015). Em 2016, foi um dos escolhidos pelo governo americano para se reunir com o presidente Barack Obama durante sua visita a Cuba. É crítico do embargo dos Estados Unidos contra Cuba e não abre mão de viver em sua terra natal. Ganhou, entre outros, o Ratiu Democracy Award, do Woodrow Wilson International Center for Scholars. |