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Antropóloga e curadora indígena Guarani Nhandeva, cujas propostas curatoriais têm enfatizado as cosmovisões indígenas e centrado nas mulheres indígenas como protagonistas. Anteriormente, foi curadora do Museu das Culturas Indígenas em São Paulo e foi recentemente nomeada diretora de Artes Visuais da Fundação Nacional de Artes (Funarte). Foi a primeira curadora indígena do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP), onde participou da exposição "Histórias Brasileiras". Sandra obteve seu diploma no curso de Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica da Universidade Federal de Santa Catarina. É mestra em Antropologia Social pelo programa de pós-graduação do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com trabalho em que confere protagonismo às histórias coletivas das mulheres indígenas, jogando luz sobre as narrativas e o modo de “caminhar no mundo” (guata) das mulheres Guarani Nhandewa. Desde 2019 vem desenvolvendo pesquisa de doutorado na UFRJ. Lecionou em várias instituições americanas, incluindo o Hammer Museum, o MoMA e o Harvard's Peabody Museum. Ao lado de Anita Ekman, artista brasileira, curadora e Clark Fellow para o verão de 2023, Benites organizou a exposição "Ka'a Body: Cosmovision of the Rainforest" no Paradise Row em Londres e Radicantes em Paris. No Clark, Benites e Ekman pretendem produzir em conjunto uma publicação baseada nos conceitos de corpo-território e territorialidade indígena. Este novo trabalho examinará como as mulheres na arte contemporânea indígena e brasileira estão transformando a imaginação global das florestas e seus habitantes humanos e não humanos. |