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Ciclo de palestras discute os principais aspectos da evolução humana
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por Mauro Bellesa
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publicado
19/03/2025
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última modificação
01/04/2025 11:56
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Professores da USP e de outras universidades do país e do exterior participam do ciclo presencial de palestras "Jornadas de Evolução Humana" nos dias 22 a 25 de abril no IEA. Serão discutidos os principais temas sobre a evolução hominínia.
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Walter Neves
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por Maria Leonor de Calasans
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08/01/2025
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Constantes Matemáticas Universais, Esferóides, Handaxes e Reconhecimento Facial de Primatas
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por Jorge Paulo Soares
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publicado
22/11/2024
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02/12/2024 12:29
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Vários pesquisadores já notaram a relação entre o comprimento e a largura dos bifaces acheulenses formando a 'Secção Áurea' (Phi). Expressões de constantes matemáticas Universais foram encontradas em amostras aleatórias de bifaces (Boxgrove): 2 (simetria); pi (formato do base); Phi (ângulos de ponta e seções da Elipse Dourada). Porém, a avaliação de um formato imposto sobre pedra exige que o artefato seja algo feito com esmero e não um mero cobble modificado, mas falta na literatura uma definição explícita de um “handaxe elaborado com esmero”. Sugere-se quatro critérios básicos: uma ponta formada por duas ‘lâminas’ trabalhadas; tamanho mínimo; evidência de lascas em todos os lados e prova do esforço investido (quantidade de cicatrizes visíveis). Se um artefato satisfaz esses critérios e há evidência de formatos geométricos, a pergunta que se levanta é: por que esta atração? Os rostos dos primatas – tanto no Novo quanto no Velho Mundo – tendem a se conformar a um formato básico que utiliza as mesmas constantes, sendo simétricos, com o ângulo da boca em relação aos olhos em 36 graus (expressão de Phi). Esta geometria básica indica um rosto, exigindo mais atenção para determinar espécie, gênero, grupo social, agressão, etc. As zonas cerebrais utilizadas no reconhecimento facial tanto para macacos como para humanos são muito semelhantes: o Giro Fusiforme Frontal Direito (RFFG), também usado na fase inicial de planejamento de ferramentas achuelenses. A função de um artefato feito com tanta dedicação possivelmente se relaciona com a necessidade de obter ácidos graxos de uma fonte maior: proboscídeos.
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A Noite no Plioceno e a Pedra como Míssil - 19/11/2024
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por Maria Leonor de Calasans
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21/11/2024
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Eventos 2024
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A Noite no Plioceno e a Pedra como Míssil
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por Jorge Paulo Soares
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publicado
19/11/2024
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21/11/2024 12:12
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Núcleo de Pesquisa e Divulgação em Evolução Humana
Num ambiente florestal as rochas superficiais são menos visíveis e menos acessíveis. Em desfiladeiros ou nas savanas, rochas de todos os tamanhos são mais abundantes, e caminhar ou correr exige uma observação constante e cuidadosa desses obstáculos. É possível que as mudanças climáticas aumentaram a disponibilidade de rochas, fornecendo matéria prima ideal para serem arremessadas pelas espécies de hominínios, ou para serem usadas como martelo e bigorna na extração de nozes, crustáceos e medula óssea. Ou seja, a abundância quase permanente de uma seleção de pedras soltas pode ter provocado maior aptidão do seu uso. O ato de arremessar é universal e homens tendem a selecionar uma massa “ideal” em termos de energia de impacto de ~480 g: uma constante por mais de 2 milhões de anos. Para obter o máximo impacto, um arremesso requer o uso de um braço preferido, levando o gênero homo a ser, majoritariamente, destro. Os artefatos olduvaienses sugerem que o comportamento de selecionar material para arremessar antecedeu o lascamento da pedra por um período suficiente para o desenvolvimento de um nível instintivo onde a força é aplicada com a mão direita. Os esferóides de Ain Hanech (~2 Ma) demonstram a habilidade de moldar pedras para um desejado formato e tamanho, levando à ferramenta onipresente: o biface (‘handaxe’).
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Ácidos Graxos Essenciais e Encefalização no Leste Africano
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por Jorge Paulo Soares
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publicado
24/09/2024
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30/09/2024 13:27
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Núcleo de Pesquisa e Divulgação em Evolução Humana
A 4ª palestra do ciclo Mudanças na Paleoatmosfera e o Impacto sobre a Evolução Humana no Fim Plioceno tratou da encefalização dos homínios e o impacto de mudanças forçadas de alimentação, devido a novos fatores ambientais no fim do Plioceno. O cérebro é composto principalmente por gorduras e, em particular, ácidos graxos essenciais, derivados das dietas e, especialmente, gastrópodes e mariscos de água doce. A redução dos grandes lagos levou algumas linhagens de hominínios a procurarem novas fontes desses alimentos.
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Radiação UVB e Perda de Megafauna no Final do Plioceno
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por Jorge Paulo Soares
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publicado
23/09/2024
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última modificação
30/09/2024 13:22
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Núcleo de Pesquisa e Divulgação em Evolução Humana
A 3ª palestra do ciclo Mudanças na Paleoatmosfera e o Impacto sobre a Evolução Humana no Fim Plioceno analisou o impacto dos múltiplos resfriamentos da Terra. Segundo o palestrante, Alan Cannell, esses eventos aumentam os raios cósmicos, as nuvens (cloud cover) e mudança de albedo (refletividade da luz do Sol), além de reduzirem a coluna de ozônio, o que afeta as plantas, em particular as gramíneas, fonte de alimento de muitos animais.
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Efeitos das Mudanças Atmosféricas
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por Jorge Paulo Soares
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publicado
08/08/2024
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última modificação
14/08/2024 16:31
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Núcleo de Pesquisa e Divulgação em Evolução Humana
A atmosfera afeta a geologia e a biosfera. Quando há uma perda relativamente rápida de massa, há resfriamento adiabático e a perda de pressão sobre a superfície dos oceanos resulta em rápida perda de 12C enriquecido CO2 (The Sparkling Water Effect) dos mares para a atmosfera, uma perda de O2 nos mares mais rasos, e um pico de d15N devido à fracionamento de 14N+ íons. Há indícios também de um aumento de radiação cósmica (exacerbando o esfriamento) e da radiação UVB. Os modelos e ‘proxies’ mostram que a Terra sofreu um resfriamento gradual ao longo dos últimos 40 milhões de anos, o último grande evento sendo no fim do Plioceno, quando houve uma perda de massa de ~0,1 a 0,2 bar, resfriamento e a extinção global de grandes pássaros volantes (> 20 kg) e de grandes espécies de tubarão, possivelmente devido à redução de oxigenação do mar (Lei de Henry). Na África, houve uma modificação das condições ambientais, incluindo a perda de massas aquáticas e espécies comestíveis de invertebradas afetando as diversas espécies de hominínios.
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Mecanismos de Ganho e Perda de Massa Atmosférica
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por Jorge Paulo Soares
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publicado
07/08/2024
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última modificação
14/08/2024 16:17
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Núcleo de Pesquisa e Divulgação em Evolução Humana
A massa atmosférica não é fixa, mas tanto N2 como O2 variam com o tempo em função dos movimentos tectônicos e a intensidade da proteção do campo magnético da Terra. Quando a densidade é maior, o efeito adiabático aquece a superfície e o gradiente de temperatura entre o equador e os polos é reduzido. Quando a densidade (pressão) é menor, há esfriamento e até a formação de uma Terra ‘Bola de Neve’ ou Snowball. Há diversos ‘proxies’ para estimar ou a massa ou a composição das paleoatmosferas, como a evolução de voo, o tamanho dos animais voadores, a altura das árvores, inclusões em halita, fogo etc. Também há modelos como o geocarbsulf para estimar O2, modelos climáticos e estimativas baseadas em perdas e ganhos. O seminário mostrou que certas épocas possuíam atmosferas mais densas com ganhos lentos e outras com resfriamento e perdas mais rápidas.
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Ciclo discutirá os efeitos das transformações atmosféricas nos últimos 720 milhões de anos
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por Mauro Bellesa
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publicado
12/07/2024
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última modificação
20/08/2024 10:16
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O especialista em paleoatmosferas Alan Cannell será o expositor no ciclo de palestras “Efeitos das Mudanças na Paleoatmosfera sobre a Biosfera nos últimos 720 Milhões de anos com Ênfase no Final do Plioceno e o Impacto sobre a Evolução Humana”.
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