Maria Cristina Aranha Bruschini
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Cristina graduou-se em Sociologia na Escola de Sociologia e Política de São Paulo, em 1969. Seu interesse pela situação das trabalhadoras remonta à década de 1970, quando realizou o mestrado em Ciências Sociais na Universidade de São Paulo, defendendo a dissertação intitulada Mulher e trabalho: estudo de algumas profissões de nível superior, em 1977. Nessa oportunidade, revelava sua vocação para refletir sobre as especificidades da inserção das mulheres no mercado de trabalho, investigando o perfil de professoras, enfermeiras e engenheiras. Dez anos depois, doutorou-se pela mesma Universidade, sustentando a tese denomina-da Estrutura familiar e vida cotidiana na cidade de São Paulo, na qual reforçou seu compromisso com o tema, articulando, de modo mais aprofundado, a divisão sexual do trabalho aos estilos de vida e ao cotidiano das famílias urbanas. Além das intensas atividades como pesquisadora, participou como consultora de várias instituições de pesquisa e como membro de vários comitês editoriais, incluindo a Revista Estudos Feministas. Atuou, de modo significativo, na constituição do campo dos estudos feministas e de gênero, tendo sido coordenadora do Programa Relações de Gênero na Sociedade Brasileira e dos concursos de pesquisa sobre Mulheres e Relações de Gênero da Fundação Carlos Chagas, ambos apoiados pela Fundação Ford; membro do Conselho Editorial do jornal bimestral Mulherio,de 1982 a 1983; integrante da equipe que planejou a série Textos FCC, de 1989 a 1994; e editora executiva dosCadernos de Pesquisa da mesma Instituição, de 1993 a 1999. Foi ainda coordenadora do I Programa de Dotações para Mestrado em Direitos Humanos no Brasil, do Projeto Banco de Dados sobre o Trabalho das Mulheres no site da FCC e do GT Família e Sociedade na Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (ANPOCS), entre os anos de 1988 a 1992. (Referência: Revista Estudos Feministas) |
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VÍDEO
Três temas centrais perpassam as mudanças estruturais em curso no mercado de trabalho desde os anos 80: a persistência da desigualdade entre homens e mulheres, a crise de identidade dos sindicatos e os problemas educacionais que afetam a capacitação dos trabalhadores. Esses temas e seus desdobramentos foram analisados neste seminário, coordenado pela economista e pesquisadora Maria Cristina Cacciamali, professora da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da USP.
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