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Silvio Crestana foi Diretor-Presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) entre janeiro de 2005 e julho de 2009 ? é graduado em física e pesquisador da Empresa desde 1984. Mestre em Física Básica (Ótica Não-Linear), obteve o título de doutor em 1985, pelo Instituto de Física Química de São Carlos/USP, na área de Física Aplicada a Solos, às Radiações e Teoria da Imagem, tendo realizado a parte experimental de sua tese de doutorado nas Universidades de Trieste e de Roma, Itália. Na Universidade da Califórnia ? Davis, Estados Unidos, trabalhou como pesquisador visitante (2 anos) em Ciência do Solo e Ciências Ambientais, concluído em 1989, e no Agricultural Research Service-United States Department of Agriculture, em Beltsville, Maryland, EUA, no Hydrology Laboratory (3 anos), concluído em 2001. Foi chefe-geral e um dos fundadores da Embrapa Instrumentação Agropecuária, em São Carlos, SP, entre 1992 e 1997, assim como coordenador e responsável pela implantação pioneira do Laboratório Virtual da Embrapa no Exterior (Labex) no período de 1998 a 2001, hoje presente em 3 continentes. Desde 2005, é membro da Academia Hassan II de Ciência e Tecnologia do Marrocos. Pesquisador visitante em instituições nacionais e internacionais. Foi membro associado do Centro Internacional de Física Teórica (ICTP) em Trieste, Itália, entre 1984 e 1990, por escolha do Prêmio Nobel Abdus Salam, Diretor do ICTP. É professor convidado e orientador do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Engenharia Ambiental da Escola de Engenharia de São Carlos-USP, no Centro de Recursos Hídricos e Ecologia Aplicada, desde 1991. Ministra as disciplinas Impacto das Atividades Agrícolas nos Recursos da Terra e da Água e Transporte de Solutos na Região Não-Saturada do Solo. Como orientador de Mestrado e Doutorado credenciado pela Universidade de São Paulo (USP), orientou mais de 30 mestres e doutores, foi membro do Comitê Gestor do Fundo Setorial do Agronegócio do MCT e do Conselho Diretor do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT). Como cientista, destacou-se internacionalmente pelo trabalho pioneiro de introdução da tomografia computadorizada na Ciência do Solo. É autor e co-autor de mais de 200 trabalhos científicos completos, publicados em revistas e congressos nacionais e internacionais, tendo participado de inúmeras bancas de mestrado e doutorado no país e no exterior. Propôs e coordenou mais de 20 projetos de pesquisa de âmbito nacional e internacional, sendo co-autor de 8 patentes. Inúmeros prêmios e condecorações têm sido dirigidos a ele. Agraciado, em 2005, com o título de Cidadão Benemérito de São Carlos, pela Câmara Municipal; em 2006 a condecoração Grã-Cruz da Ordem do Rio Branco outorgada pelo Ministério das Relações Exteriores da Presidência da República, e o prêmio Personalidade da Tecnologia, outorgado pelo Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo; o Prêmio IAC, outorgado pelo Instituto Agronômico, de Campinas, SP, em 2007; o prêmio Economista do Ano, na categoria Agricultura, concedido pela Ordem dos Economistas do Brasil em 2007; e Personalidade do Ano de 2008, prêmio concedido pela Associação Brasileira de Criadores. Em 2010, através da União dos Produtores de Bioenergia-UDOP, recebeu a Medalha da Agroenergia. Ainda em 2010, foi distinguido com o titulo de Comendador, da Ordem Nacional do Mérito Científico, na área de Ciências Agrárias, outorgado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. É membro do Conselho Superior do Agronegócio, pertencente à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo-FIESP/Instituto Roberto Simonsen, da LIDE-RP (Liderança Empresarial) como Presidente de Inovação e um dos sete membros do Global Technology Innovation Advisory Council da John Deere-Moline-Illinois-EUA. Vencedor do Premio Bunge 2018 na Área de Ciências Agrárias, com o tema "Serviços Ambientais Para o Agronegócio". |